Estou pré-diabética...e agora?

Olá, tudo bem? Talvez se este título te chamou a atenção, na verdade não esteja tudo tão bem assim, não é mesmo? Talvez você ou alguém próximo possa ter recebido esse diagnóstico e está um pouco assustado. Neste texto você vai descobrir que esse problema (ainda) tem solução.
É isso mesmo que você leu! Essa situação (ainda) tem solução. Porém você é um dos personagens principais para que essa história tenha um desfecho feliz.
Por que eu coloquei "ainda" tem solução? Porque enquanto você está pré diabético, algumas ações estratégicas podem ser utilizadas com objetivo de reverter essa situação. Mas antes de falar sobre isso, vamos ver alguns conceitos que você precisa entender sobre esse tema.
A primeira coisa que você precisa entender é que o pré-diabetes é um diagnóstico dado quando a glicemia de jejum está acima de 99 até 125. Isso ocorre porque a insulina não está conseguindo colocar a glicose para dentro das células e essa glicose excedente aparece no sangue mais superficial (que é de onde se coleta o sangue para os exames).
Bem, o que fazer então? O primeiro passo é identificar o porquê a insulina não está conseguindo cumprir o seu papel. Neste contexto existem algumas possibilidades...
Uma delas, por mais paradoxo que pareça, é que o indivíduo pode estar com uma desnutrição seletiva. Talvez nesse momento você pare e pense: "mas o médico mandou eu emagrecer, como posso estar desnutrido?" Eu te explico: o estado nutricional não tem a ver somente com peso do paciente. O indivíduo pode estar com alto percentual de gordura e estar com o que chamamos de desnutrição seletiva de algum nutriente importante para que a insulina consiga colocar a glicose para dentro da célula.
Quando isso acontece, como já disse, essa glicose fica circulando no sangue e ao longo do tempo acaba prejudicando determinados órgãos, como rim (causando insuficiência renal, podendo deixar o paciente "preso" a uma máquina de hemodiálise") e olhos (podendo causar cegueira).
Essa desnutrição seletiva é muito comum em alguns tipos de paciente, como por exemplo, os hipertensos que fazem uso de alguns medicamentos que diminuem os níveis de vitaminas importantes para que a insulina consiga colocar a glicose para dentro da célula.
Outra análise importante a ser feita é a avaliar a capacidade do pâncreas em produzir insulina. Será que o problema é a insulina não estar conseguindo desempenhar o seu papel ou será que a produção de insulina está insuficiente? Existe um exame específico para avaliar isso.
Outras hipóteses são o excesso de percentual de gordura, alimentação desregulada etc.
Mas como eu disse, há solução!
A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que em casos de pré diabetes, a primeira medida a ser tomada seja mudança do estilo de vida. Por isso eu escrevi no início do texto que o paciente é um personagem importantíssimo nessa história.
Mudança do estilo de vida inclui novos hábitos alimentares, prática de atividade física orientada por profissional capacitado, avaliação e equilíbrio do estado nutricional (muito além da dietoterapia) etc.
Trocas alimentares inteligentes, contudo sem deixar que se perca a satisfação em se alimentar, são excelentes aliados para que o paciente mantenha a rotina social e familiar na hora das refeições, por exemplo.
A exclusão total de determinados alimentos muitas vezes pode ser substituída pela combinação entre eles. Essa combinação permite que alguns alimentos causem menos impacto na glicose do paciente (chamamos isso de conceito de carga glicêmica).
Alguns nutrientes como cromo, vanádio, magnésio, ômega 3, vitaminas do complexo B entre outras podem ser úteis na regulação da glicose do paciente diagnosticado com pré diabetes. Principalmente se o paciente fizer uso de algum medicamento que aumente a eliminação destes nutrientes de alguma forma.
Todavia é importante que haja sempre acompanhamento por profissional nutricionista qualificado para tal.
O diabetes infelizmente é como um câncer. Se não tratado, ele vai se espalhando e quando você menos espera o rim está falhando, os nervos estão dando "choques" (o que chamamos de neuropatia diabética) e o fim pode ser trágico!
Parece pesado, não é mesmo? E realmente é! Posso falar com conhecimento de causa, pois passei por isso com minha mãe. Infelizmente na época não tinha o conhecimento que tenho hoje para poder ajuda-la. Mas eu posso ajudar você! Adquiri muita experiência, não só vivenciando isso na prática, mas também durante minha graduação e principalmente minha pós graduação em um dos maiores institutos de endocrinologia do Brasil: o Instituto de Endocrinologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Se você quer a minha ajuda ou quer saber mais sobre esse assunto, clique no link abaixo e fale diretamente comigo no WhatsApp. Vamos juntos resolver essa situação!
Abraço
Prof. Dr. Roberto Mozart - Nutricionista Ortomolecular - Especialista em tratamento de diabetes / CRN 141 00064-4